Recorde-se que Duarte Lima foi interrogado no passado dia 16 de Maio, tendo respondido às perguntas enviadas pelo Ministério Público brasileiro. Na altura, o ex-deputado do PSD negou ter cometido o crime de que o MP o acusa e juntou uma série de documentação em sua defesa – nomeadamente, cópia do processo que correu contra si na Suíça, colocado pela filha do milionário Tomé Feteira por causa dos levantamentos de dinheiro das contas deste no UBS, uma queixa que foi arquivada. E ainda procurações de advogados brasileiros, a darem poderes a Duarte Lima para representarem Rosalina Ribeiro em Portugal, no âmbito do processo da herança de Feteira.
No despacho, do passado dia 19, a juíza Cláudia considera que estes documentos são relevantes e que, em nome da celeridade da Justiça, Duarte Lima deve ser já interrogado sobre eles, para evitar que depois o Brasil efectue novos pedidos de esclarecimento.