Segundo o Público, a SPP considera que este aparelho não deve ser utilizado enquanto não forem conhecidos com maior certeza os seus efeitos para a saúde.
Esta posição é tomada depois de um painel internacional de especialistas ter recomendado à OMS que recomende, em vez de reprimir, o uso do cigarro electrónico. “O potencial destes produtos para reduzir o fardo das doenças devidas ao tabagismo é muito grande, e estes produtos poderiam estar entre as inovações mais importantes do século XXI em matéria de saúde”, é dito numa carta pública divulgada pela agência France-Presse.
“As pessoas fumam pela nicotina mas morrem pelo fumo”, argumentam os especialistas internacionais, referindo que o cigarro electrónico não emite fumo (apenas vapor) e apresenta um “risco fraco” de doença grave. Os peritos querem por isso que se convença os fumadores a trocarem o cigarro convencional pelo electrónico.
Em Portugal, a especialista Ana Figueiredo, da SPP, não concorda. “Estamos uma fase de grande confusão que não deverá ser clarificada tão cedo, porque é difícil de clarificar”, disse ao Público.
Até haver mais informação sobre as vantagens e desvantagens do cigarro electrónico, os pneumologistas portugueses optam pela cautela. E pelo combate total ao tabaco, em todas as suas formas.
SOL