"Eu disse que foi dada autorização para a contratualização de 45 inspectores. O concurso iniciou-se, teve cerca de 800 candidatos, dos quais foram seleccionados 400, e entretanto entrou uma providência cautelar que parou o concurso, é só isso", explicou Miguel Macedo aos jornalistas, sem fazer mais comentários sobre o assunto.
O jornal Público noticia hoje que os inspectores do SEF desmentem a indicação dada recentemente pelo ministro, de que entraram 45 novos elementos para aquele organismo no ano passado.
No sábado, em Famalicão, Miguel Macedo recordou que "foi este Governo que, desde 2003, há mais de 10 anos, permitiu a contratação e a formação de 45 novos inspectores, que aconteceu no ano passado, já".
Na ocasião, o ministro pediu "razoabilidade e bom senso" aos sindicatos que ameaçam com greves do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Na sexta-feira, o presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF, Acácio Pereira, disse que não se registam novas admissões de inspectores desde 2004 e ameaçou com uma greve, no verão, contra a falta de recursos humanos naquela instituição.
O sindicalista falou mesmo numa "quase escravização" dos funcionários.
Miguel Macedo falava esta manhã, no Porto, à margem do Seminário Internacional sobre "os Governos Civis de Portugal e a Estruturação Político-Administrativa do Estado no Ocidente".
Lusa/SOL