Jorge Bergoglio recebia os participantes num encontro no Vaticano sobre "A Igreja e os ciganos: anunciar o Evangelho nas periferias".
"Estas são as pessoas menos protegidas que caem na armadilha da exploração, da mendicidade forçada e de diversas formas de abusos. Os ciganos estão entre os mais vulneráveis", sublinhou o papa argentino, que denuncia constantemente a exploração e o tráfico de seres humanos.
"É cada vez mais necessário elaborar novas políticas cívicas, sociais e culturais, bem como na estratégia pastoral da Igreja, para encarar os desafios colocados por novas formas de perseguição, opressão e, por vezes também, de escravatura [dos ciganos] em todo o mundo", declarou.
As "pessoas da viagem", uma boa parte das quais são cristãos, são alvo de uma atenção especial das instituições da Igreja e dos papas. Um conselho pontifício está encarregado especificamente da "pastoral dos migrantes e itinerantes".
Lusa/SOL