Politkovskaya, que tinha 48 anos quando foi morta, era conhecida pelas suas críticas a Vladimir Putin, à política russa para a Chechénia e pela denúncia das violações dos direitos humanos naquela região.
A jornalista foi morta dentro do elevador do seu prédio.
O atirador, Rustam Makhmudov, e o seu tio Lom-Ali Gaitukayev, condenado por organizar a execução, receberam as penas mais pesadas. Os cúmplices foram dois irmãos de Makhmudov e um antigo elemento da polícia de Moscovo, Sergei Khadzhikurbanov, e foram condenados a 12, 14 e 20 anos de prisão, respectivamente.
Já todos tinham sido considerados culpados dos crimes, só agora tendo conhecido a sentença.
Quer os Makhmudov quer Gaitukayev são de origem chechena.
Apesar das condenações, ainda não se sabe quem foi o mandante do crime e a família de Politkovsakaya afirma que vai continuar à procura de respostas. "Para nós, o mais importante é encontrar a pessoa que ordenou o assassínio” afirmou o filho da jornalista, Ilya Politkovsky, à agência de notícias ITAR-Tass depois das sentenças terem sido anunciados.
Um porta voz do Ministério Público russo, Vladimir Markin, disse estarem a ser “tomadas medidas exaustivas” para encontrar o mandante do crime.
AP/ SOL