Entre o primeiro desmaio de Cavaco Silva, na tomada de posse de António Guterres em 1995 quando Mário Soares lia o discurso, e este último nas cerimónias do 10 de Junho na Guarda, outros houve que não passaram despercebidos.
O primeiro e último foram de Cavaco. Aqui, há quase vinte anos, não aguentou ao excesso de calor na sala do Palácio da Ajuda.
Para a história ficou também a atrapalhação de Pedro Santana Lopes, quando em Julho de 2004, depois da saída de Durão Barroso do executivo para presidir à Comissão Europeia, tomou posse como primeiro-ministro.
Santana, orador nato e habituado aos palcos, atrapalhou-se no primeiro discurso no cargo, gaguejando, trocando páginas e voltando atrás no discurso que passou os trinta minutos.
O discurso pode ser relembrado AQUI.
Nessa mesma cerimónia, Paulo Portas também não esteve melhor. Terceiro ministro a ser empossado, fez uma cara de surpresa quando ouviu o extenso nome da sua pasta: não seria apenas Defesa, mas também dos Assuntos do Mar.
Nesta terça-feira, os apupos na Guarda ao governo e ao próprio Presidente fizeram Cavaco vacilar no púlpito. Agora, o PR teve uma "reacção vagal", um termo clínico para uma indisposição que provoca tonturas, náuseas e desmaios.
SOL