Num comunicado no seu site a explicar a sua decisão, a escritora milionária salienta não ser “fã do actual governo de Westminster”, liderado pelo conservador David Cameron, mas receia que a independência da Escócia crie dificuldades financeiras ao país. “Minhas dúvidas em aceitar a independência não estão relacionadas com uma falta de convicção em relação ao extraordinário povo da Escócia ou as suas conquistas. A simples realidade é que a Escócia está submissa às mesmas pressões do século XXI que o resto do mundo. Deve competir nos mesmos mercados globalizados, defender-se das mesmas ameaças e navegar no que ainda parece uma frágil recuperação económica”.
JK Rowling apoia publicamente o Partido Trabalhista (PT) e a sua contribuição à campanha Better Together, liderada pelo amigo Alistair Darling, antigo chanceler do PT, foi o maior donativo de uma personalidade singular à campanha. O referendo para decidir se a Escócia deve tornar-se um Estado independente ou continuar a ser parte do Reino Unido acontece no próximo dia 18 de Setembro.