Água (antes e depois de beber em excesso) – Não há remédio mais simples. Beber muita água ajuda a “limpar o sistema” e a recuperar da desidratação causada pelo consumo excessivo do álcool, que como as frequentes idas à casa de banho mostram, é diurético. Aliás, beber muita água durante a noite, intercalando com o álcool, é meio caminho para reduzir ou evitar a ressaca.
Café (depois) – É aliado de uns e inimigo de outros, mas para quem uma chávena de café ajuda a afastar a dor de cabeça, hoje é um bom dia para pedir uma bica, de preferência com algum açúcar. Se conseguir sair à rua.
Tostas (depois) – Não comer ajuda a parar com a montanha russa gástrica que o leva à casa de banho de 10 em 10 minutos depois de uma noite de copos a mais. Mas é necessário repor os níveis de açúcar para recuperar de uma ressaca. Uma tosta sem acompanhamento é um aperitivo leve que o poderá ajudar. E assim que consiga, faça uma refeição mais substancial com muitas proteínas.
Comida gordurosa (antes) – É sabido que estar de barriga cheia ajuda a prevenir os efeitos mais desagradáveis do álcool. Mas a gordura em especial ajuda a abrandar a absorção de álcool pelo organismo, pelo que um jantar farto pode ajudar a evitar uma manhã difícil. Preocupado com a linha? Bom, nesse caso nem deveria beber álcool.
Alimentos ‘milagrosos’ (depois) – A banana, rica em potássio, e os brócolos, fontes de cisteína, são aliados na recuperação. Assim que os consiga comer.
Analgésicos (depois) – Medicamentos para as dores ajudam a reduzir os efeitos da ressaca, e há quem os tome preventivamente ao chegar a casa depois de uma noite de copos. Mas atenção, podem tornar-se perigosos em caso de doença do fígado, sobretudo quando este órgão já se encontra sobrecarregado pelo álcool.
Bebidas gasosas (depois) – Um estudo chinês citado pelo Daily Telegraph concluiu que bebidas gasosas, em particular a Sprite, ajudam a reduzir os efeitos da ressaca. Por cá, há quem use a Coca-Cola e a velha Água das Pedras.
Gurosan (depois) – Há anos que o medicamento português é um dos recursos de eleição depois de uma noite de excessos. Tomar um comprimido ao acordar e outro algumas horas mais tarde é uma estratégia de comprovados benefícios.
Não fumar (antes e depois) – Ou pelo menos não abusar. Cigarros e álcool são uma mistura explosiva, contribuindo para uma intoxicação mais rápida do organismo e uma recuperação mais lenta, sobretudo ao privarem o corpo de uma oxigenação eficaz.
O MITO: Beber mais álcool (nunca!) – Ou como dizem os anglófonos, “hair of the dog that bit me”. Nada mais errado, e décadas de estudos científicos comprovam-no. O máximo que beber mais álcool durante a ressaca pode fazer é reduzir temporariamente a dor e o mal-estar. Mas nunca resolve.