Segundo Carlos Silva, a CGTP "é uma organização autofágica. A autofagia é uma coisa parecida com canibalismo, mas são aqueles que se comem a si próprios, que se destroem por dentro, que põem em causa o mérito do seu trabalho, porque é de sindicalistas e de sindicatos que estamos a falar, que têm todos uma mesma virtude que é defender os trabalhadores”.
“Mas, quando se deixam amarrar por princípios político-partidários em que há um partido, o PCP, o mais ortodoxo de toda a Europa Ocidental, que faz da sua política uma política de destruição, de separatismo de sectarismo, de oposição a tudo o que é unidade e, sobretudo, de rejeição da convergência – a não ser que a convergência lhes dê jeito -, então como é que os trabalhadores se podem sentir confortados", questionou o líder da UGT, no encerramento do congresso distrital da UGT de Viana do Castelo.
A acusação, explicou Carlos Silva, surge na sequência das reuniões de concertação social em torno das propostas de alteração da lei da contratação colectiva, após a decisão do Governo de abdicar do último reembolso do programa de assistência financeira.
Lusa / SOL