"Todos os envolvidos neste cínico acto terrorista com esta dimensão serão castigados com toda a certeza. A Ucrânia precisa de paz, mas os terroristas terão uma resposta adequada", disse o presidente ucraniano, citado pelo gabinete de imprensa da sua administração.
Poroshenko convocou uma reunião urgente do Conselho de Segurança Nacional e Defesa para dar resposta ao duro golpe que receberam os militares ucranianos com a perda de 40 soldados de elite e nove tripulantes de um avião de transporte Il-76, derrubado pelos rebeldes pró-Rússia com dois mísseis.
A região de Dnepropetrovsk, onde tem base permanente a 25.ª Brigada Aerotransportada cujos soldados morreram em Lugansk, declarou luto para domingo e na próxima segunda-feira.
A maioria dos militares mortos no ataque dos rebeldes, 32 de 49, vinha dessa região industrial do Leste russófono da Ucrânia, escreveu o vice-governador de Dnepropetrovsk, Boris Filátov, na sua página do Facebook.
A aeronave Il-76, de fabrico russo, foi derrubada por dois mísseis lançados pelos rebeldes pró-Rússia, que reconheceram a acção.
"Os milicianos comunicaram-nos que derrubaram durante a madrugada um avião Il-76 com militares a bordo. O avião caiu no aeroporto", informou às agências russas um porta-voz da autoproclamada república popular de Lugansk, declarada independente da Ucrânia.
SOL