Nesta última, os visitantes podem ver, por exemplo, a obra ‘Bancarrota Contemporânea’, do artista dinamarquês Rene Holm: a escultura dourada de um homem enforcado, calçando ténis com os cordões desapertados, e suspenso sobre uma lápide de cemitério. Uma alegoria à crise financeira que atravessamos.
Já os visitantes da Art Basel tiveram ontem direito a uma visão menos tétrica: a artista suíça Milo Moiré passeou totalmente nua pelo recinto da feira. Durante a performance ‘The Script System’ (o sistema da escrita), levava, em vez das peças de roupa, palavras pintadas a negro nas zonas correspondentes do corpo: ‘soutien’, ‘casaco’, ‘calças’, ‘cuecas’…
Outra ‘peça’ que se fez notar na Art Basel foi o Hulk de Jeff Koons, o antigo marido de Ilona Staller (ou Cicciolina), na galeria Gagosian. A obra, feita em metal, imita na perfeição o aspecto de um boneco insuflável e esteve guardada em permanência por um segurança – esculturas de Koons deste tipo atingem no mercado valores de milhões de euros.
Outro dos artistas célebres do nosso tempo, o britânico Damien Hirst, apresentou dois gémeos verdadeiros sentados em frente a duas das suas características pinturas de bolinhas coloridas.
Situada junto ao Reno, a cidade de Basileia tem na indústria farmacêutica o principal motor da economia. É lá que se encontra o edifício mais alto de toda a Suíça, com 30 andares.