Lídia Freitas foi conduzida ao Tribunal da Ponta do Sol sob custódia de inspectores da PJ, pois está detida desde sábado à tarde. Daqui a pouco, a partir das 14h30, deverá começar a ser ouvida no Funchal, pela juíza de instrução, para aplicação da medida de coacção no âmbito do inquérito ao desaparecimento de Daniel.
Refira-se que Lídia Freitas deu sábado à noite entrada na área reservada à PJ no Estabelecimento Prisional do Funchal, sendo suspeita de envolvimento numa encenação do sequestro da criança para eventual venda. Notícias na Imprensa de hoje referem valores entre 50 mil e 125 mil euros.
Certo é que Lídia Freitas, de 26 anos, tem um passado problemático. A progenitora esteve numa família de acolhimento, morou até à última terça-feira com o marido, numa habitação precária com pais/sogros. Saiu de casa levando os dois filhos para morar com outro homem com quem se terá relacionado e estará outra vez grávida.
Não obstante as baixas competências, a ausência de planeamento familiar e o desemprego, procurou levantar cabeça e chegou a trabalhar num café/padaria. Deixou tal trabalho, trabalhou depois no Pingo Doce e estaria actualmente com uma nova ocupação.