“Considerei que posso contribuir de forma mais incisiva para a estabilidade e valorização do grupo, concentrando toda a minha actividade no projecto de aumento de capital e consequente expansão do Banco de Investimento a que presido”, afirmou, num comunicado enviado às redacções esta tarde.
“Reconhecida que foi a minha idoneidade como gestor do banco, e tendo prevalecido um projecto alternativo para o qual não fui chamado a intervir, não se justifica que continue a participar nos órgãos sociais das empresas do grupo, mas impõe-se sim que me dedique em exclusivo ao programa de futuro traçado pelo Banco Espírito Santo de Investimento, que já mereceu a adesão de princípio do Banco de Portugal”, continua.
Ricciardi reforça ainda que a 8 de Junho, “a maioria dos ramos familiares representados no Conselho Superior”, o convidou para assumir a liderança do sector financeiro do Grupo Espírito Santo. Mas que não aceitou por não haver unanimidade.
“A verdade é que perfilho o entendimento de que para fazer face aos desafios que o grupo enfrenta é indispensável, não só a coesão de todos os ramos familiares representados no Conselho Superior, como ainda a unanimidade do seu voto”, justifica, optando por isso por se centrar na actividade do BESI.