Depois do e-cigarro, o e-charro

A novidade só podia ser holandesa. O sucesso dos cigarros electrónicos como substitutos (aparentemente) menos lesivos do que os de nicotina e alcatrão levou uma empresa local a seguir uma tradição nos Países Baixos, a da tolerância em relação às drogas leves. 

E eis o e-charro, o cigarro de canábis electrónico, baptizado como nome da companhia – E-Njoint (a junção do ‘e’ para ‘electrónico’ e ‘joint’, charro). Ao contrário dos seus homólogos ‘naturais’, estes não têm, diz a empresa produtora, a substância de maior responsabilidade na pedrada, o tetra-hidrocanabinol (THC), pelo que são legais. Mas outras substâncias activas presentes nos charros tradicionais podem ser encontradas neste caso, pelo que, acrescentam os responsáveis na respectiva página de Facebook, o E-Njoint mantém as suas propriedades “relaxantes”.

O produto vai ser posto à venda com recargas, tal como os e-cigarros. O utilizador pode pôr as suas folhas de canábis no aparelho.

ricardo.nabais@sol.pt