Em comunicado de imprensa, a EGEAC, empresa municipal que gere estas atracções, esclarece que o certificado de excelência «é atribuído mediante as votações do público visitante, sendo que decorre do cálculo de um algoritmo que considera as votações, a receptividade e a popularidade do espaço visitado».
Note-se que se trata de três pontos de interesse com características muito diversas. A fundação do Castelo de S. Jorge remonta ao século VIII, durante o período em que Lisboa esteve sob domínio muçulmano. Recebeu a designação actual após a reconquista da cidade pelos cruzados cristãos, em 1147: S. Jorge é o padroeiro dos cavaleiros – reza a lenda que matou um dragão para libertar uma donzela. As muralhas foram reconstruídas na década de 1940, quando se encontravam em avançado estado de ruína.
Também em 1940, ano da Grande Exposição do Mundo Português, foi inaugurado o Padrão dos Descobrimentos, da autoria de Cottinelli Telmo, com esculturas de Leopoldo de Almeida representando figuras da história nacional, como o cronista Fernão Lopes, o pintor Nuno Gonçalves ou o infante D. Henrique. O monumento original era em gesso, acabando por ser substituído pelo que hoje vemos, em betão e lioz, em 1960. Hoje os turistas podem aceder ao terraço no topo, a 50 metros de altura, de onde se tem uma vista privilegiada sobre a zona de Belém e o Tejo.
O Museu do Fado é o mais recente dos equipamentos agora premiados pelo Trip Advisor. Inaugurado em 1998, conta a história deste género musical através de instrumentos, jornais, cartazes e trajes de época, reconstituindo também o ambiente das casas de fado. O museu tem em exposição o célebre quadro O Fado, pintado por José Malhoa em 1910.