Se as sanções forem mais abrangentes e não se limitarem a produtos de luxo, "o crescimento económico poderá passar para terreno negativo", afirmou o ministro, na televisão.
"A taxa de investimentos seria ainda mais negativa, os rendimentos diminuiriam e a inflação aumentaria", indicou, acrescentando, no entanto, que a economia russa pode suportar esta perspectiva.
As afirmações foram feitas depois de ter sido assinado na sexta-feira um acordo de associação entre a União Europeia (UE) e a Ucrânia, afastando a antiga república soviética da zona de influência russa.
Os dirigentes de países ocidentais ameaçaram endurecer as sanções contra a Rússia se a política de Moscovo em relação à Ucrânia não mudar, em particular o apoio material aos separatistas pró-russos no leste da Ucrânia.
A UE e os Estados Unidos já aplicaram sanções a alguns responsáveis russos e ucranianos pró-russos, mas este pacote poderá passar a atingir a economia russa.
Na semana passada, o Banco Central russo indicou que o crescimento este ano não deverá ser superior a 0,4%.
Lusa/SOL