Cerca das 08h30 de hoje, os juros a 10 anos estavam em 3,833%, depois de terem terminado a 3,771% na quarta-feira e de terem descido até aos 3,323% a 11 de Junho, um mínimo desde Outubro de 2005.
No prazo a cinco anos, os juros estavam a subir para 2,525%, acima dos 2,5% pela primeira vez desde 9 de Junho, depois de terem terminado a 2,460% na quarta-feira e de terem descido até ao mínimo de sempre (2,102%) a 9 de Junho.
No mesmo sentido, a dois anos, os juros da dívida estavam a subir para 1,002%, acima de 1% pela primeira vez desde 5 de Junho, depois de terem fechado a 0,954% na quarta-feira e de terem descido até 0,839% a 04 de Julho, um mínimo de sempre.
A 17 de Maio, Portugal abandonou oficialmente o resgate sem qualquer programa cautelar.
O programa de ajustamento solicitado à 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), no valor de 78 mil milhões de euros, esteve em vigor cerca de três anos.
Na reunião mensal de Julho, o Conselho de Governadores do BCE deixou inalteradas as medidas de política monetária anunciadas em Junho.
A 5 de Junho, o BCE tinha cortado a taxa de juro directora em 0,10 pontos percentuais para o novo mínimo histórico de 0,15% e anunciou a realização de duas injecções de liquidez de longo prazo (quatro anos), em Setembro e Dezembro deste ano, no valor de 400 mil milhões de euros, destinadas a serem emprestadas pela banca a empresas e famílias.
Os juros da dívida soberana da Irlanda estavam hoje a descer em todos os prazos. Dublin terminou oficialmente, a 15 de Dezembro passado, o programa de ajustamento solicitado em 2010 à 'troika', no valor de 85 mil milhões de euros.
Os juros de Itália estavam estáveis a dois anos e a subir a cinco e dez anos, enquanto os de Espanha estavam a subir em todos os prazos.
Em sentido contrário, os juros da Grécia a 10 anos, o único prazo disponível daquele país, estavam a descer.
Lusa/SOL