Foi mais dimane um acto de contrição. Neymar deu uma conferência de imprensa. Uns dizem para desviar as atenções da imprensa sobre a selecção brasileira. Outros para se vir justificar e distanciar das declarações do seu empresário em relação a Felipe Scolari.
Mas o destaque vai para a referência pela primeira vez acerca do lance que lesionou durante a partida com a Colômbia. A joelhada de Zuñiga que lhe fracturou uma vértebra e o atirou para fora da "Copa". O Brasil seria destroçado no jogo seguinte ante a Alemanha, 7-1, sem a participação de Neymar.
"Não sei se ele me quis lesionar nem sei o que lhe vai na cabeça, mas aquilo não foi um lance normal de futebol. Quando se tentar parar um contra-ataque vai-se aos tornozelos, empurra-se, puxa-se. Aquilo não foi uma jogada normal", disse o camisola 10 do "escrete".
"Muitos dizem que eu me atiro. Não quero saber domine dizem, sei defender-me. Só não consigo defender-me do que bem por trás de mim e fiquei lesionado.
"Deus abençoou-me. Fosse dois centímetros ao lado e estaria numa cadeira-de-rodas", contou, começando a chorar.
"Não o odeio nem lhe guardo rancor. Até consigo perdoá-lo. É-me indiferente".