O serviço móvel lidera a lista com 4.906 reclamações (cerca de 28% do total). Um número que traduz um acréscimo de 43,7%. "Os principais motivos de reclamação (49%) estão relacionados com equipamentos, sobretudo avarias, e com a portabilidade do número (10%)", explica a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) em comunicado.
Os serviços em pacote – televisão, internet, voz e/ou telemóvel – foram o segundo assunto mais reclamado, com 4 798 queixas no trimestre. Quase 30% das reclamações respeitam à informação prestada no momento da venda do serviço e cerca de 25% prendem-se com o cancelamento do serviço.
Pelo contrário, as queixas dos consumidores relativas ao serviço de acesso à internet, registaram uma descida de 11%. A informação prestada ao cliente no momento da venda do serviço (17,9%), a velocidade da internet (17,5%) e avarias (14,5%) são os assuntos mais reclamados.
Já o serviço de televisão por subscrição contou com 1.084 reclamações no trimestre, menos 25,6% do que no período homólogo. «A maioria dos problemas reportados estão relacionados com a avaria do serviço (31,7%), a informação prestada no momento da venda do serviço (22,9%) e o cancelamento do serviço (14,1%)», acrescenta a Anacom.
O regulador esclarece ainda que o principal meio de entrada destas reclamações foi o livro de reclamações, que se encontra disponível nos estabelecimentos dos prestadores de serviços de comunicações electrónicas, e que representou cerca de 72% das reclamações recebidas neste período.
