As exibições de Robben, que levaram a Holanda ao terceiro lugar depois de ultrapassar a campeã Espanha e derrotar o Brasil. Ou de James Rodríguez, líder de uma Colômbia que deslumbrou no Mundial – além de ter saído como o maior artilheiro (6 golos). E até dos alemães Neuer ou Müller, campeões e com desempenhos muito acima da média. Tudo jogadores com desempenhos acima do argentino.
Não por acaso, integram todos o onze ideal do Mundial – e Messi ficou de fora.
Mas o que aconteceu foi que Messi saiu vencedor da votação para a Bola de Ouro (que premeia o melhor jogador do torneio) após o jogo da final. Que votação?
Segundo o jornal espanhol AS divulgou nesta segunda-feira, a Bola de Ouro do Mundial é eleita pelo Comité de Estudos Técnicos onde estão Ginés Meléndez (Espanha), Gérard Houllier (França), Rafael Arias (México), Gabriel Calderón (Argentina), Ricki Herbert (Nova Zelândia), Abdel M. Hussein (Sudão), Kwok Ka Ming (Hong Kong), Ioan Lupescu (Roménia), Tsuneyasu Miyamoto (Japão), Sunday Oliseh (Nigéria), Mixu Paatelainen (Finlândia), Jaime Rodríguez (El Salvador) e Thedore Whitmore (Jamaica).
Esta tendência de não premiar os campeões e dar o prémio aos derrotados não é de agora. E vem de trás. Pela quinta vez seguida, ganha este troféu quem não é campeão: Ronaldo (1998), Kahn (2002), Zidane (2006), Forlán (2010) e, agora, Messi.
SOL