O relatório é considerado com um instrumento importante para a reactivação da central — que seria a primeira a operar comercialmente sob a nova normativa — num momento em que os 48 reactores do Japão permanecem desactivados perante a crescente preocupação com a segurança das centrais do país após a catástrofe de 2011.
Para voltarem a gerar electricidade, todas as instalações nucleares devem cumprir as novas normas de segurança para fazer face a terramotos e tsunamis, introduzidas pela Autoridade de Regulação Nuclear do Japão em Julho de 2013.
Apesar de o relatório dar luz verde à reactivação dos dois reactores (Sendai 1 e 2), situada em Kagoshima, a central não deverá entrar em funcionamento antes do outono, já que o operador, a Kyushu Electric Power, terá de aguardar a aprovação definitiva, após uma consulta pública a decorrer durante 30 dias.
O acidente da central nuclear de Fukushima Daiichi, provocado pelo terramoto e tsunami de 11 de Março de 2011 foi o pior desde Chernobil, na Ucrânia, em 1986, e levou muitos japoneses a manifestarem-se contra o uso da energia nuclear.
Lusa/SOL