PSI20 em alta com acções do BES a avançarem 6% e as da PT perto de 3%

O principal índice da bolsa de Lisboa seguia a subir, com as acções do BES a avançarem 6% e as da PT perto de 3%, depois da empresa de telecomunicações portuguesa e a Oi terem reafirmado acordo de fusão. 

A PT comunicou hoje ao mercado a celebração de um acordo com a sua parceira brasileira OI, depois de a Rioforte, do Grupo Espírito Santo, ter falhado o reembolso de 847 milhões de euros à empresa. 

Pelas 08:45, o PSI20 seguia a avançar 1,39% para 6.194,51 pontos, com 14 empresas a transaccionarem em terreno positivo, quatro negativas, uma suspensa de negociação (a Espírito Santo Financial Group) e uma inalterada (o Banif).

O BES seguia a liderar os ganhos, com as acções a subirem 6,32% para 0,40 euros, seguido da Portugal Telecom (PT), que avançava 2,95% para 1,88 euros. 

Os pesos pesados BCP e a Jerónimo Martins seguiam igualmente a animar as negociações, com as acções a avançarem 1,8% e 1,05% para 0,10 e 11,5 euros.

A puxar pelos ganhos do BES estão também as declarações do governador do Banco de Portugal, António Costa, que disse na terça-feira à noite, em declarações à TVI, que o BES está capitalizado, mas que se for necessário há accionistas interessados em participar num aumento de capital.

"Se algum capital adicional fosse necessário, por força de riscos que neste momento não estamos a ver, seguramente que há accionistas interessados em participar num aumento de capital do BES", disse hoje o Governador do Banco de Portugal, em declarações à TVI.

Carlos Costa voltou ainda a garantir o que a instituição que lidera tem dito em público nos últimos dias: "O BES está capitalizado, tem uma almofada de capital para fazer face aos riscos com que está confrontado, que tem a ver com a evolução da área não financeira da família".

Do lado das perdas, a Mota Engil e a Teixeira Duarte eram as acções que mais caíam, com descidas de 1,75% e 0,65% para 4,60 e 0,76 euros. 

Lisboa seguia a negociar numa Europa igualmente em alta, com os investidores a reagirem de forma positiva ao aumento, acima do esperado, do PIB na China, que avançou 7,5% no segundo trimestre. 

Lusa/SOL