Em declarações à agência Lusa, Rui Martins explicou que está de férias, mas precisava de tratar de um assunto na secretaria da unidade de ensino, tendo sido impedido de entrar.
"Tinha um assunto para resolver na secretaria e estou impedido de o fazer, por isso, participei à GNR. Lamentavelmente estou impedido de entrar na escola onde lecciono há muitos anos. Isto não lembra a ninguém. Estou estupefacto, revoltado", sublinhou.
Rui Silva contou que o assistente operacional, que está a porta da escola, lhe disse que tinha uma lista dos professores que estavam recrutados para o serviço especial, que tem a ver com a prova de exame, e só esses podiam entrar.
"Eu vim aqui resolver um assunto meu, como professor desta escola e que nada tem a ver com isto e estou impedido de o fazer. Vou ficar mais um pouco junto à entrada da escola e depois vou-me embora", disse.
Cerca de quatro mil professores contratados estão inscritos para a prova de avaliação que decorre hoje de manhã, teste que tem sido alvo de forte contestação por parte dos sindicatos.
Lusa/SOL