"É meu desejo que o trabalho de tantos anos seja de algum modo útil, como contribuição para o estudo e debate sobre a arquitectura, particularmente em Portugal, numa perspectiva oposta ao isolamento, (como já hoje sucede e é imprescindível)", pode ler-se num comunicado enviado à agência Lusa.
De acordo o arquitecto, a opção passou por doar parte "a duas instituições portuguesas, já com experiência, qualidade e capacidade para desenvolver ou alargar os respectivos arquivos (Fundação Gulbenkian e Fundação de Serralves), numa perspectiva de abertura à consulta, divulgação e participação num debate que já não é simplesmente nacional, nem centrado no individual".
Siza Vieira decidiu doar outra parte ao Centro Canadiano de Arquitectura (CCA) em Montreal, "instituição de experiência e prestígio ímpares e com intensa e contínua actividade", que é "reconhecido pela sua experiência na preservação e apresentação de arquivos internacionais".
Lusa/SOL