"O Banco de Portugal fez o que tinha de fazer", afirmou Ulrich, perante as perguntas dos jornalistas acerca da actuação do regulador bancário nesta matéria.
Ainda assim, o presidente do BPI sublinhou que "é mais interessante opinar sobre isso daqui a uns anos, quando a situação estiver resolvida".
E salientou: "A situação é complexa e ainda se está a desenrolar, pelo que exige muito cuidado por parte das pessoas que estão a lidar com ela".
Certo é que, na opinião de Ulrich, "de uma forma mais geral, mas tem reflexos nesta situação, ao longo dos últimos anos o Banco de Portugal reforçou muitíssimo a sua capacidade de actuação em muitos domínios".
O gestor realçou que a entidade liderada por Carlos Costa "reforçou as equipas, a qualidade das pessoas, pelo que a sua capacidade de actuação é hoje muito mais forte do que há uma série de anos".
Segundo o responsável, os problemas que têm sido conhecidos nas 'holdings' de topo do Grupo Espírito Santo (GES), do qual o BES é o principal activo, "não põem em causa a actuação do Banco de Portugal".
Lusa/SOL