O prisioneiro passou cerca de 90 minutos com dificuldades em respirar, tendo sido declarado morto às 15h49, uma hora e 57 minutos depois do início da execução. Durante esse tempo, os seus advogados tiveram tempo de interpôr um recurso.
“Durante a execução, confirmei com a equipa de emergência que me assegurou que o condenado estava em coma e que nunca esteve em sofrimento”, afirmou o responsável pelas prisões americanas Charles Ryan.
Esta é a terceira vez que uma injecção letal demora tanto tempo a fazer efeito. Numa delas, um prisioneiro do Ohio teve os mesmos sintomas durante cerca de uma hora e meia.
A governadora do estado de Arizona ordenou uma investigação para rever o processo de execução, manifestando-se preocupada com o tempo que demorou a administrar a droga que acabaria por matar Wood.
O prisioneiro do Arizona foi condenado por duplo homicídio, em 1989. Wood tinha uma relação conflituosa com Debra Diez (vítima de violência doméstica). Depois da namorada ter terminado o relacionamento e ter pedido uma ordem de restrição, Wood dirigiu-se à oficina de Gene Diez e baleou mortalmente pai e filha.