Num comunicado na quarta-feira, Vítor Bento indicou que existem “manifestações de interesse de actuais e potenciais accionistas” em investir no banco, mas os receios de uma eventual intervenção do Estado têm vindo a castigar as acções. O recurso a apoios públicos é um cenário já admitido pelo próprio Banco de Portugal, mas tem vindo a ser dado como uma opção de último recurso.
No comunicado de quarta-feira, Vítor Bento anunciou que, além do aumento de capital, estava em preparação um Plano Estratégico de Reestruturação do banco, para adequação à “nova realidade do negócio bancário”. Este plano prevê uma “avaliação exaustiva dos activos que seja possível alienar”, nomeadamente “presenças internacionais que não sejam estratégicas”.