Cerca das 08h35 de hoje, os juros da dívida portuguesa a dez anos estavam a descer para 3,633%, contra 3,701% no encerramento de sexta-feira e depois de terem descido até aos 3,323% a 11 de Junho, um mínimo desde Outubro de 2005.
No prazo a cinco anos, os juros também estavam a descer, para 2,154%, contra 2,242% no final da sessão de sexta-feira e depois de terem descido até ao mínimo de sempre, de 2,027%, a 30 de Julho.
A dois anos, os juros estavam a descer para 0,692%, o valor mais baixo alguma vez registado e pela primeira vez abaixo dos 0,700%, depois de terem terminado a 0,732% na sexta-feira e de terem descido a 30 de Julho até aos 0,726%.
A 17 de Maio, Portugal abandonou oficialmente o resgate sem qualquer programa cautelar.
O programa de ajustamento solicitado à 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), no valor de 78 mil milhões de euros, esteve em vigor cerca de três anos.
Na reunião mensal de Julho, o Conselho de Governadores do BCE deixou inalteradas as medidas de política monetária anunciadas em Junho.
A 5 de Junho, o BCE tinha cortado a taxa de juro directora em 0,10 pontos percentuais para o novo mínimo histórico de 0,15% e anunciou a realização de duas injecções de liquidez de longo prazo (quatro anos), em Setembro e Dezembro deste ano, no valor de 400 mil milhões de euros, destinadas a serem emprestadas pela banca a empresas e famílias.
Os juros da dívida soberana da Irlanda estavam hoje a subir a dois anos e a descer a cinco e dez anos. Dublin terminou oficialmente, a 15 de Dezembro passado, o programa de ajustamento solicitado em 2010 à 'troika', no valor de 85 mil milhões de euros.
Os juros de Itália e de Espanha estavam a descer em todos os prazos, bem como os da Grécia a cinco e dez anos, os únicos prazos disponíveis daquele país.
Lusa/SOL