Receitas da DouroAzul sobem 35% até Junho

As receitas da DouroAzul, empresa portuguesa de cruzeiros fluviais, cresceram 35% no primeiro semestre deste ano face ao mesmo período de 2013, para mais de 12 milhões de euros. 

Até Junho, o volume de passageiros estrangeiros transportados cresceu na mesma percentagem, divulgou hoje a companhia, em comunicado. Já o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) passou de 330 mil euros há um ano para 3,7 milhões no final de Junho passado.

Actualmente com uma frota de 10 navios-hotel, que fazem viagens pelo Douro, a DouroAzul poderá vir a ficar com o Atlântida, a embarcação rejeitada pelos Açores que tinha sido entretanto vendida aos gregos da Thesarco, que acabariam por também não pagar os 12,8 milhões de euros para ficar com o ferryboat construído nos Estaleiros Navais de Viana.
A empresa liderada por Mário Ferreira ficou em segundo lugar na corrida à compra do navio e já foi notificada no sentido de saber se quererá avançar. Apesar do interesse já demonstrado, ainda não houve uma resposta oficial.

Recentemente, a companhia – que foi eleita este fim-de-semana a melhor empresa de cruzeiros fluviais da Europa nos World Travel Awards 2014, vistos como os óscares do turismo – adquiriu também o Trafaria Praia, o cacilheiro transformado por Joana Vasconcelos para representar Portugal na Bienal de Veneza e que agora faz passeios turísticos pelo Tejo.

Em 2012 já tinha comprado o Spirit of Chartwell, a barcaça real utilizada pela rainha Isabel II para comemorar o jubileu.

“A procura turística do Douro, sobretudo no segmento dos cruzeiros fluviais, tem crescido substancialmente nos últimos anos, e esta distinção apenas realça o trabalho que tem sido feito e o potencial que existe. É importante que a região como um todo – envolvendo entidades públicas, autarquias, operadores turísticos, proprietários locais, produtores de vinho e a população em geral – aproveitem esta onda positiva para concertar esforços e garantir a sustentabilidade turística do Douro”, frisou Mário Ferreira.

ana.serafim@sol.pt