O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, ele próprio um especialista em doenças infecciosas, disse que tem vindo a acompanhar a disseminação do vírus e que está "profundamente triste" com a forma como o Ébola está a contribuir para a quebra dos "já fracos sistemas de saúde nos três países."
"Estou muito preocupado porque muitas mais vidas estão em risco, a menos que consigamos parar a progressão desta epidemia", referiu Jim Yong Kim, em comunicado.
O financiamento ajudará a fornecer suplementos médicos, pagar aos profissionais de saúde e atender a outras prioridades para conter a epidemia e tentar evitar futuros surtos da doença, explicou o Banco Mundial.
O Banco Mundial fez o anúncio aos líderes africanos, mas também aos 35 presidentes que estão em Washington para participar na cimeira EUA-África.
Uma estimativa inicial do Banco Mundial e do FMI apurou que a Guiné perderia um ponto percentual no crescimento do Produto Interno Bruto, passando de 4,5 por cento para 3,5 por cento num ano devido à epidemia.
O Ébola já matou 887 pessoas em África, segundo um relatório da Organização Mundial de Saúde divulgado segunda-feira à noite, segundo o qual foram já notificados 1.603 casos na Guiné, Libéria, Serra Leoa e Nigéria.
Lusa/SOL