Miguel Pajares encontra-se em estado crítico numa unidade isolada de um hospital de Monróvia, capital daquele país africano, onde está a ser tratado apenas com paracetamol.
Ontem, o padre falou à agência EFE, tendo expressado o desejo de voltar a Espanha.
“Quero regressar porque temos muito má experiência do que acontece aqui. Estamos abandonados e não nos ajudam. Quero ir para Espanha e quero ser tratado como uma pessoa, como Deus manda”, disse, declarando-se “deprimido”.
O mais mortífero surto de ébola de sempre já matou quase 900 pessoas na Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria.
A doença altamente contagiosa não tem cura nem sequer um tratamento universalmente prescrito para o alívio de sintomas, mas a CNN noticiou esta semana que um médico norte-americano infectado com o vírus, que se encontra agora internado nos EUA, está a responder positivamente a um tratamento experimental.