Fósseis, vermes e um esquilo atropelado: conheça os bastidores do ‘Palácio da Ciência’

A 10 de Agosto de 1889 o Imperador Francisco José inaugurava em Viena, a capital do império Austro-Húngaro, o Museu de História Natural. O objectivo era que, através dos seus artefactos, reunidos desde 1750, os visitantes pudessem ficar a conhecer a história do mundo e a diversidade dos seus habitantes.

Fósseis, vermes e um esquilo atropelado: conheça os bastidores do ‘Palácio da Ciência’

O museu vienense, que em 2014 celebra os seus 125 anos de existência, revelou agora um pouco dos seus bastidores. Nomeadamente como se faz um modelo de mamute ou como se prepara um esqueleto: contando com a ajuda de besouros que comem a carne em decomposição e assim limpam os ossos.

Também conhecido como ‘Palácio da Ciência’, o Museu de História Natural é considerado um dos melhores do mundo da sua especialidade. Além de animais embalsamados, possui esqueletos de dinossauro, a maior colecção de meteoritos do mundo e ainda artefactos como a Vénus de Willendorf, uma das mais antigas representações de um ser humano, com 25 mil anos. No total, o seu acervo é composto por 30 milhões de objectos. Entre eles encontra-se ainda uma instalação contemporânea que mostra um esquilo deitado no asfalto, com um traço contínuo que lhe passa por cima do corpo.

Em 1891, dois anos apenas depois da inauguração do ‘Palácio da Ciência’, seria inaugurado o seu equivalente para as artes: o Museu de História da Arte. Encontra-se mesmo em frente ao de História Natural e ocupa um palácio idêntico, podendo quase considerar-se que são ‘dois irmãos gémeos’.

josé.c.saraiva@sol.pt