Segundo o cientista da Universidade Columbia (EUA), a ruxolitinib fez com que, em cerca de quatro a cinco meses, os pêlos nos ratos crescessem.
“Ainda agora começámos a fazer testes em seres humanos, mas a droga continua a ser bem-sucedida e segura. Vai ter um efeito muito positivo nas vidas das pessoas”, afirma Raphael Clynes, médico e orientador da pesquisa ao New York Times.
Ainda não são conhecidas as causas da alopecia, mas sabe-se que tem origem no sistema imunitário. Esta doença destrói as células foliculares e, consequentemente, impede o crescimento de pêlos.
No estudo, são usadas duas substâncias – a ruxolitinib (administrada em pessoas que têm problemas na medula óssea) e a tofacitinib (para a artrite reumatóide). Ambas fizeram crescer o pêlo dos ratos usados na investigação em apenas 12 semanas. O novo revestimentos destes animais durou meses após o tratamento ter terminado.
Foi feito, posteriormente, um teste em sete mulheres e cinco homens, no qual era usado apenas ruxolitinib. A administração desta substância fez com que três dos indivíduos – que sofrem de alopecia – voltassem a ter cabelo ao fim de apenas cinco meses. Após o tratamento, as células responsáveis pela perda do mesmo tinham desaparecido.