“Hoje é um dia miraculoso. Estou muito feliz por estar vivo, por estar bem, e por estar novamente junto com a minha família”, disse numa conferência de imprensa no hospital da Universidade Emory de Atlanta, estado norte-americano da Geórgia.
“Na quarta-feira, 23 de Julho, acordei a sentir-me menos bem. E depois, a minha vida deu uma volta inesperada. Fui diagnosticado com o vírus do ébola”, recordou.
“Enquanto estava de cama, na Libéria, ao longo dos nove dias seguintes, a ficar cada vez mais doente e fraco a cada dia que passava, rezei para que Deus me ajudasse a manter a fé, mesmo durante a minha doença”, contou.
Brantly foi transferido no início do mês para os Estados Unidos, sob extraordinárias condições de segurança para evitar a propagação do vírus altamente contagioso e mortífero.
Em Atlanta, foi submetido a um tratamento experimental que terá ajudado à recuperação, em conjunto com uma transfusão de sangue de um rapaz liberiano de 14 anos que também tinha sobrevivido à doença.
O actual surto de ébola na África Ocidental, considerado o mais grave da história, já matou mais de 1.300 pessoas em quatro países da região.
