As sondagens mais recentes continuam a dar vantagem ao Não, a pouco menos de um mês (18 de Setembro) de cerca de 4 milhões de escoceses serem chamados às urnas para responder à pergunta «Deve a Escócia ser um país independente?».
A última pesquisa, conduzida pelo The Times, mostra que 57% dos inquiridos quer permanecer ligado ao Reino Unido. Apesar de o Sim ter vindo a ganhar terreno – há duas semanas as sondagens apontavam para os 39% –, continua em desvantagem, com 43%. Pela primeira vez, os jovens de 16 e 17 anos poderão votar e, segundo a sondagem da Universidade de Edimburgo, 52% destes estão contra a independência.
Os efeitos que a independência pode trazer, as privatizações, o sistema nacional de saúde e a questão de uma possível nova moeda são os assuntos que têm tido mais foco nas campanhas.
Num recente debate televisivo, Alistair Darling, líder da campanha Melhor Juntos, pressionou Alex Salmond, primeiro-ministro e defensor do separatismo, sobre a questão da moeda. «A bandeira (da Escócia) é conhecida e a capital seria Edimburgo, mas qual seria a moeda?». Salmond respondeu que será a libra «porque pertence à Escócia, tanto quanto pertence à Inglaterra». Contudo Londres já deu a entender que se os independentistas vencerem, a questão do uso da libra terá que ser discutida.
Está marcado outro debate televisivo para segunda-feira e, à medida que o referendo se aproxima, a campanha promete aquecer.