Jovens portugueses estão contra a legalização da canábis

66% dos portugueses de 15 a 24 anos de idade entendem que a canábis deve permanecer ilegal.

Os dados do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) citados pela edição desta terça-feira do Jornal de Notícias apontam para uma subida da oposição à legalização daquela droga leve. Em 2011, apenas 52% dos inquiridos respondiam da mesma forma àquela pergunta.

Os portugueses contrariam assim a tendência europeia. A nível comunitário, 53% dos jovens defende a permanência da canábis enquanto substância ilícita – uma descida face aos 59% registados em 2011.

Citado pelo JN, o sub-director do SICAD, Manuel Cardoso, argumenta que o facto do consumo da canábis em pequenas quantidades não ser criminalizado em Portugal, uma posição “confortável”, explica o desinteresse em relação à legalização.

“Não é crime o consumo mas é proibida a sua comercialização. E as pessoas sabem que as pode prejudicar”, afirma.