O impacto global dos chumbos de Maio do TC – entre os quais o corte de salários da função pública – ascendeu a 860 milhões de euros. Para cumprir a meta do défice de 4% serão revistos os tectos de despesa e receita, mas com a folga ganha com um andamento mais positivo da economia.
Segundo a ministra, há tendências desde Outubro de 2013 que têm “impacto relevante” neste rectificativo. Por um lado, a queda do desemprego, que o Governo espera agora que atinja 14,2% este ano, face aos 17,7% do OE2014. Por outro, a recuperação do consumo privado, que “contribui para revisão do PIB para 1%”, adiantou a ministra. O cenário subjacente ao OE2014 era um crescimento de 0,8%.
Isto leva a que o saldo da segurança social melhore, porque há mais contribuições de trabalhadores e menos despesa com subsídios de desemprego. Além disso, há um acréscimo de impostos sobre o trabalho e do consumo.