O anúncio foi feito esta sexta-feira pela Comissão Europeia, que, em nota enviada às redacções esclarece que o objectivo é financiar a melhoria dos sistemas de saúde destes países da África Ocidental, mas também apoiar acções nos domínios da segurança alimentar e do abastecimento de água e saneamento.
Para Andris Piebalgs, comissário europeu para o Desenvolvimento, a situação criada pelo surto de ébola é “extremamente preocupante”, já que apesar de todas as ajudas que têm sido enviadas para os países afectados, “as necessidades estão a ultrapassar a capacidade de resposta da comunidade internacional”.
Em comunicado, a Comissão Europeia explica que “foram enviadas para a Guiné e a Nigéria várias equipas especializadas do European Mobile Laboratory Project para doenças infecciosas perigosas (estando também prevista a chegada de uma equipa à Libéria na próxima semana), com laboratórios móveis para dar apoio em matéria de diagnóstico da febre hemorrágica viral, análise rápida de amostras e confirmação de casos”.
Dado o carácter extremamente contagioso do vírus, que se transmite através do contacto com fluidos corporais, o Comité de Segurança da Saúde da Comissão Europeia elaborou um folheto com conselhos de viagem que está disponível em todas as línguas da EU.