"Eu prefiro crescer a estagnar e prefiro crescer a estar em recessão", disse Paulo Portas, quando questionado pelos jornalistas à margem de uma reunião com o grupo japonês HIT/Kagome, um dos maiores do sector do tomate e que quer reforçar o investimento em Portugal.
A maioria PSD/CDS-PP aprovou na quinta-feira a segunda rectificação ao Orçamento do Estado para 2014 (OE2014) com os votos contra de toda a oposição.
PSD e CDS-PP destacaram o "lado positivo" do documento, ou seja, a garantia do cumprimento da meta do défice no final do ano, 4% do PIB (sem a inclusão das operações extraordinárias que valem 5,9% do PIB).
Os partidos da oposição manifestaram-se contra a manutenção da política de austeridade, designadamente novos cortes nos rendimentos de trabalhadores, reformados e pensionistas.
Esta segunda proposta de lei de alteração ao OE2014 ficou assim aprovada na generalidade, baixando à Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, estando prevista para 11 de Setembro uma eventual discussão e votação de normas do rectificativo na especialidade e votação final global do documento.
Lusa/SOL