Em Agosto, a autarquia, de maioria socialista, entregou 350 fatos — casacos e calças — ao RSB, para equipar os operacionais oriundos na última escola de formação (recruta) e também para satisfazer as necessidades deste tipo de equipamento.
O que o município pretende fazer agora, através da proposta que vai ser debatida na reunião do executivo municipal de quarta-feira, é "completar" esse equipamento, através da aquisição de capacetes, cogulas, luvas, botas, casacos e calças, acrescentou Carlos Castro.
O RSB é composto por 800 operacionais e prevê-se o ingresso de 50 novos recrutas, tal como foi aprovado pela Assembleia Municipal em Julho. Com este procedimento, pretende-se que cada elemento tenha o seu EPI, referiu.
"Não iremos desperdiçar aqueles [EPI] que temos hoje em dia, até porque eles são úteis sobretudo em termos de treino e de exercício, portanto continuam em funções, mas como qualquer equipamento terá sempre o seu período de validade e de desgaste", explicou o também responsável pela Protecção Civil da Câmara de Lisboa.
O autarca assinalou que, ao entrar em contacto com o fogo, os EPI devem estar em bom estado para "salvaguardar a integridade física do bombeiro".
Em causa está um investimento de 1.015.877,50 euros que o vereador vê como "natural".
Esta despesa terá um "reflexo financeiro no ano de 2015, não havendo cabimentos a efectuar no orçamento do corrente ano", refere a proposta, a que a agência Lusa teve acesso.
Assinada por Carlos Castro, a proposta indica também que "o RSB não tem sido dotado de EPI em número suficiente para satisfazer as necessidades dos seus operacionais, em virtude dos elevados custos dos mesmos e do expressivo desgaste que este tipo de equipamento sofre diariamente".
É, então, "necessário e urgente proceder à aquisição de EPI adicionais, de modo a não comprometer a segurança e a salvaguardar a integridade física de todos os operacionais que servem o município de Lisboa", lê-se ainda no documento.
Lusa/SOL