Convocada pelas organizações sindicais representativas dos trabalhadores do Metro, a greve vai decorrer entre as 05h00 e as 11h00 para a generalidade dos trabalhadores e entre as 08h30 e as 12h30 para os trabalhadores administrativos e técnicos superiores, disse à Lusa a dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), Anabela Carvalheira.
Entre as 08:00 e as 10:00, está marcada uma concentração dos trabalhadores, na Avenida Sidónio Pais, onde se situam os Serviços de Fiscalização do Metro.
De acordo com informação divulgada no 'site' da Fectrans, esta greve surge "numa altura em que o Governo vai fazer aprovar novos cortes dos salários a partir do próximo mês, durante o qual, de acordo com as declarações do secretário de Estado dos Transportes, será lançado o concurso para a subconcessão da empresa".
Durante o período de greve, a Carris vai reforçar algumas das suas carreiras de autocarros coincidentes com os eixos servidos pelo metro, nomeadamente a 726 (Sapadores – Pontinha Centro), 736 (Cais do Sodré – Odivelas), 744 (Marquês de Pombal -Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal – Estação Damaia).
O reforço de transportes da CARRIS irá colocar em serviço "um número suplementar de autocarros, pelo que não será afectado o normal funcionamento do serviço, embora se prevejam dificuldades no trânsito em Lisboa", refere a empresa.
O Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa comunicou o empenho na "prossecução das medidas necessárias que garantam a sustentabilidade e a qualidade do serviço de transporte, que o Metro de Lisboa disponibiliza diariamente aos seus cerca de 500.000 clientes".
Lusa/SOL