Este ligeiro crescimento deveu-se sobretudo à recuperação do volume de negócios na área não-alimentar, que vale agora 3,644 mil milhões (+0,5%). Os equipamentos de telecomunicações protagonizaram a maior subida de vendas: +44%, gerando 157 milhões de euros.
Por sub-categorias, destacam-se os smartphones (+63,9%), que têm vindo a 'roubar' espaço aos telemóveis, que recuaram 32%, em reflexo da paixão dos portugueses pela inovação.
Os robots de cozinha também estão em alta, com um aumento de 43,3% – as vendas totalizaram quase 15 milhões de euros.
Já o retalho alimentar subiu 0,4%, para 4,8 mil milhões de euros (+ 0,4%), ajudado pela recuperação do consumo de bebidas, lacticínios ou congelados.
Quanto ao segundo semestre, a directora-geral da APED, Ana Morais, é prudente. Pode vir a assistir-se a «um ligeiro abrandamento do consumo privado», com o possível impacto da recente crise bancária na economia. Pode abalar os níveis de confiança e adiar decisões de compra, explica. Ainda assim, acredita que as vendas de 2014 serão melhores do que em 2013.