No artigo, assinado por Miles Johnson, em Londres, e Peter Wise, em Lisboa, avança-se que os documentos "colocam questões novas sobre a supervisão do Banco de Portugal".
A justificar estas críticas ao banco central é mencionado o facto de este ter dito que detectou "financiamento fraudulento" que envolvia empresas fora do Grupo Espírito Santo, mas desconhecer até agora o esquema de passar empréstimos pelo Panamá durante dois anos.
Os autores atribuem a um banqueiro português, citado sob anonimato, as frases "O Banco de Portugal não aprendeu as lições das anteriores falências bancárias. A supervisão foi demasiado suave. As regras que existem no papel nunca foram efectivamente postas em prática".
Lusa/SOL