De acordo com o Wall Street Journal, Obama vai anunciar esta iniciativa quando visitar o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças na terça-feira, no Estado da Georgia.
A iniciativa, de acordo com o jornal, inclui o reforço do envolvimento militar na África Ocidental, e poderá passar pela criação de hospitais de campanha e envio de médicos e peritos sanitários, bem como o fornecimento de instrumentos médicos e formação de pessoal no local.
A iniciativa passa por quatro vectores: controlar o surto na África Ocidental, aumentar a competência dos sistemas de saúde locais, especialmente na Libéria, construir capacidade local através do treino de pessoal médico local, e aumentar o apoio das organizações internacionais como as Nações Unidas ou a Organização Mundial de Saúde.
"Há muita coisa que já fizemos, mas isto não é suficiente", disse a conselheira antiterrorista de Obama, Lisa Monaco, em declarações ao WSJ, explicando que, por isso, "o Presidente preparou uma resposta mais abrangente e é isso que vamos ouvir na terça-feira".
O surto de Ébola já matou mais de 2.400 pessoas desde o início do ano, de acordo com a OMS.
Serra Leoa, Guiné-Conacri e Libéria são os países mais atingidos.
Lusa/SOL