Tudo estava organizado como mandam as regras. Comecemos pelos figurantes que divertiam os presentes com as suas 'habilidades'. De um lado para o outro, trajando de atletas dos anos 40 ou de madames dos século XVII, ou até de mimos, nada foi deixado ao acaso. No que diz respeito aos serviços, nos bares uma enorme equipa de gente nova e bonita servia os presentes com um sorriso comovente, longe dos 'cavalos' cansados e mal encarados da maioria das discotecas. As casas de banho existiam em número bastante considerável e não havia filas, nem confusões. Pelo relvado do espaço não faltavam caixotes de lixo, e, curiosamente, a maioria do público presente optava por não deitar no chão os copos de plástico, levando-os até aos tais caixotes.
O cartaz era bastante ecléctico e agradou à maioria dos presentes. Que diga-se, ia desde a rapaziada que frequentou o Lux desde a primeira hora, aos clientes que começam a dar cartas na cena nocturna. E se a Selecção Nacional de futebol tem problemas de sucessão, estando longe os tempos da geração de ouro, no que diz respeito à noite a história é completamente diferente. A 'equipa' de hoje nada tem a ver com a de outros tempos. Digamos que há uma espécie de aperfeiçoamento e são cada vez mais elegantes e bonitas.
Num ambiente de Wodstock à portuguesa, numa versão hippie chic, notava-se claramente que há quem se aprume melhor para estas ocasiões do que propriamente para sair à noite. O género festivaleiro não perdoa e há toda uma indumentária que não pode ser deixada ao acaso. As mulheres, na sua maioria, usavam botas ou botins à cowboy e calções curtos. E, claro, casaquinhos à cintura. Ah! E notava-se que muitos estavam praticamente de directa.
Parabéns ao Miguel e à sua equipa.