A propriedade da Tranqulidade está a ser disputada pelo ESFG e pelo Novo Banco. A seguradora era detida pela holding da família, mas foi dada como garantia de um empréstimo do BES, pelo que o Novo Banco considera ter direito a esse activo, que já foi vendido ao fundo americano Apollo.
Em comunicado, o ESFG reitera hoje que entende que é proprietário da Tranquilidade, “apesar das alegações feitas pelo Novo Banco”. Considera que tem direito a receber o produto da venda a ser pago pelo Apollo e, se tal não acontecer, “vai avaliar todas as possibilidades a fim de proteger os seus direitos legais”.
O ESFG lamenta ainda que o Novo Banco não tenha tido em conta uma proposta mais atractiva feita pela seguradora suíça Zurich. A proposta foi enviada por carta ao ESFG, que por sua vez a endereçou ao Novo Banco e ao Instituto de Seguros de Portugal. “A Zurich Insurance Group Ltd não só manifestou o seu interesse na aquisição de Tranquilidade, no âmbito de uma transacção entre profissionais do sector de seguros, mas também anunciou, por escrito, a sua intenção de oferecer um preço mais atractivo do que o sugerido pela Apollo”, acusa o ESFG.