O alerta veio da própria directora-geral da OMS, Margaret Chan. Conhecido como ‘soro dos convalescentes’, o sangue das pessoas curadas até tem sido usado em tratamentos, mas a sua eficácia ainda não está comprovada a 100%. “Não sabemos se os anticorpos no plasma dos sobreviventes são suficientes para tratar ou prevenir a doença”, assinala Chan. “É preciso desenvolver mais investigação” sobre este caminho.
Um voluntário norte-americano está a receber este ‘soro dos convalescentes’ num hospital em Omaha, no seu país natal. Recebeu o sangue de Kent Brantly, um colega que ficou infectado quando ambos trabalhavam no apoio a pacientes na Libéria. Brantly sobreviveu.
A OMS alerta, porém, para o perigo de comprar amostras de sangue contrafeitas, que podem não conter esses anticorpos e, no limite, até estarem infectadas com VIH, muito disseminado em África. Neste caso, o problema duplica, com novos infectados por este vírus.
