O treinador português gosta de dizer que as suas segundas épocas num clube são as melhores e, até ver, o novo Chelsea está a entusiasmar tudo e todos. E é isolado no topo da Premier League que enfrenta este domingo o primeiro grande desafio à supremacia evidenciada até agora: a visita ao campeão Manchester City, que já esbanjou cinco pontos e se arrisca a perder de vista os blues em caso de derrota.
Com o espanhol Cesc Fàbregas a ditar o ritmo da equipa a partir do centro do campo, esta nova versão do Chelsea entrou na Liga com sede de golo. No papel de finalizar principal surge Diego Costa, que à sua conta anotou sete dos 16 golos dos londrinos.
Nunca uma equipa às ordens de Mourinho tinha sido tão concretizadora no arranque de uma época. Nas duas que iniciou no FC Porto, o melhor que conseguiu foi chegar à quarta jornada com dez golos, um registo idêntico ao máximo que logrou em três anos no Real Madrid.
Pelo meio, não foi além dos oito golos na primeira passagem pelo Chelsea, entre 2004 e 2007, e dos nove quando comandou o Inter de Milão, em 2008/09 e 2009/10.
“Sempre achei que o Diego [Costa] e o Cesc [Fàbregas] iriam elevar o nosso jogo para a dimensão que queríamos porque eles são diferentes dos jogadores que tínhamos no passado”, comentou Mourinho logo após o primeiro triunfo da época.
Um mês depois, o percurso vitorioso mantém-se – mas o primeiro teste a sério só aparece no caminho este fim-de-semana.