Segundo Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), os trabalhadores contestam, além da concessão, a precarização e a redução dos postos de trabalho e o "assédio moral" no trabalho.
"Estamos ainda contra o aumento dos níveis de insegurança e contra a utilização indevida dos serviços de medicina laboral", que estão a "passar por cima dos habituais padrões de segurança", disse à Lusa.
Na página de internet da Fectrans pode ler-se que os trabalhadores lamentam o cenário de "preços a aumentar", enquanto os comboios circulam com menos frequência.
A paralisação foi anunciada a 10 de Setembro, dia em que trabalhadores da transportadora cumpriam uma greve parcial.
Já na altura, a Lusa tentou obter um comentário do Metro de Lisboa sobre os argumentos invocados pelos sindicatos, não tendo obtido resposta.
Lusa/SOL