Paulo Portas esteve em Otava e em Toronto, no Canadá, esta segunda e terça-feira, respectivamente, e incentivou empresários e entidades canadianas a investirem em Portugal.
"Portugal está financeiramente bastante melhor do que em 2011, quando caiu da ribanceira abaixo. O país está economicamente melhor do que estava há um ano. Se fizermos as coisas bem, Portugal estará economicamente melhor para o ano", referiu o vice-primeiro-ministro aos jornalistas em Toronto.
O governante falava no final do Seminário Económico e de Investimentos Canadá e Portugal, iniciativa que juntou empresários e representantes de entidades locais, apontando que estas "são já três razões para começar uma conversa sobre investimento que é a condição do crescimento e da criação de emprego".
"Se os podermos atrair para Portugal tanto melhor: é crescimento que é gerado, são empregos que são defendidos ou gerados em Portugal", acrescentou.
Esta ida ao Canadá foi num "’timing’ perfeito na opinião do ministro da Cidadania, Imigração e do Comércio Internacional do Ontário, Michael Chan.
"O Acordo Económico e Comercial Global (CETA, sigla em inglês) entre o Canadá e a União Europeia vai-nos unir ainda mais enquanto parceiros económicos. O Ontário tem sido um grande defensor do acordo. Acreditamos que será um motor da prosperidade tanto em Portugal como no Canadá", disse Michael Chan no seu discurso.
O ministro provincial abordou ainda a visita na terça-feira de Portas ao escritório do luso-canadiano Charles Sousa que tem a pasta das finanças do governo do Ontário, um dos 300 mil portugueses que desempenham um "papel importante na província".
"A comunidade portuguesa no Ontário vais-nos ajudar a construir um comércio forte e relações de investimento, não só com a Europa, mas também com o Brasil, onde abrimos recentemente um Centro Internacional de Marketing", afirmou Michael Chan.
Paulo Portas liderou a comitiva de um missão empresarial que esteve no Canadá, onde estavam também incluídos a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, os secretários de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, e do Mar, Manuel Pinto Abreu, e serviu para "estimular o desenvolvimento de parceiras empresariais".
Lusa / SOL